sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Para onde vamos?

Quem disse que a natureza não dá saltos?
Assim como s minerais, os vegetais e todas as espécies de animais, nós, seres humanos, fazemos parte da natureza.
Levamos milhares de séculos para chegar a 1 bilhão de habitantes, no final so século XIX. Em pouco mais de 100 anos, mudamos a face do planeta, construindo, asfaltando, derrubando florestas, poluindo o ar, os rios, a terra e a água.
Nesse curto espaço de tempo, inventamos o vapor, as máquinas, o carro, o avião, o rádio, a televisão, os computadores, a internet.
Revolucionamos a ciência e a medicina, e aumentamos a expectativa de nossa vida e ajudamos a diminuir a expectativa de vida do planeta, com ameaças como a energia nuclear e as invenções e construções que ameaçam o ecossistema.
Mudamos radicalmente nosso comportamento década a década, principalmente dos anos 50 do século XX até hoje. Tudo em compasso com uma capacidade de processar um crescente volume de informacões avassalador.
Algumas coisas não mudaram tanto: a distribuição de renda continua concentrada (cada vez mais), permitindo que somente uma minoria tenha acesso a maioria dos bens imateriais e materiais, como saúde, educação, moradia, carros, lazer de qualidade e determinados bens de consumo,
A aceleração das mudanças geopolíticas economicas é também visível. Regimes e sistemas sobem e descem, transformam-se, entram e saem rapidamente.
Tudo passou a ser descartável com grande facilidade e muda-se tudo em poucos anos, meses , dias e até em horas, minutos, segundos.
Acostumados e vivendo uma avalanche de informações e mudancas rápidas, principalmente as novas geracões, adquirem comportamentos e opiniões igualmente descartáveis e continuamente mutantes, dando corpo a superficialidade em detrimento do aprofundamento nas questões que se apresentam.
O empobrecimento cultural quando se tem assim tantas oportunidades de acesso a cultura é alarmante, mesmo para quem tem acesso a boa educação.
Com pouca capacidade de visão e com cenários rapidamente mutantes, seguimos sem mapas, viajando para o desconhecido, enquanto a população aumenta e a distribuição de renda encolhe.
Para onde vamos?