sábado, 26 de novembro de 2016

Fidel Castro

Fidel! Comandante! Pro bem ou pro mal, um ser raro, um raro guerreiro! Nós podemos escolher como queremos vê-lo. Um ditador ou um libertador! Ou ambos! Um deus para uns, o diabo para outros. Em uma época onde a maioria dos políticos não vale o prato que come e tira comida do prato do povo para enriquecimento próprio, que grita contra a corrupção enquanto rouba milhões e deposita na Suíça, temos visto muitos desses esculhambando Fidel, como se tivessem moral, ética ou dignidade para fazê-lo. Fidel pode ser chamado de tudo, menos de covarde como esses. Cada um pode julgá-lo como quiser, mas não pode impedi-lo de ter entrado para a história como um gigante de coragem e bravura, repito, pro bem ou pro mal ou muito acima disso.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

O Agora!

Não tenho saudade do passado, nunca tive. A saudade que tenho, por exemplo, da minhã mãe, diz mais sobre o futuro, quando sei que irei encontrá-la novamente. Não tenho saudade do passado, dos momentos bons, porque a única coisa que me importa agora é como estou hoje, se o que era bom permanece ou se foi. Mas tenho confesso, saudade do futuro, onde resiste a esperança de dias melhores. Estou tentando aprender que isso também é bobagem, que o futuro não existe e tudo que temos é sempre um agora. Ainda vou aprender essa coisa, mas sei que não será no futuro, será num agora qualquer, quando agora for tudo o que importar de verdade, sem expectativas

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Iluminação - E depois?

Mas, depois da Iluminação, o que acontece? Após a Iluminação, experienciamos a aventura do Grande Bodhisattva. Este é o mundo mais maravilhoso de todos. Mas, depois disso, o praticante consumado deve se separar do Ch’an, e ser aquilo que estudou para se formar: uma pessoa que parece ser bastante comum, apenas uma face a mais na multidão. Quem desconfiaria que essa face é uma Face Original? Ninguém poderia supor simplesmente olhando para ela. E assim, o problema final que o praticante encontra é, de fato, entrar no Vazio, sobre o qual os estudantes iniciantes gostam de teorizar. Ele deve atingir a “não-mente”. Ao invés de proceder em uma direção, ele deve se expandir em todas as direções ou, como diria Hanshan: “até o infinito”. O Ch’an é um poste escorregadio de trinta metros. É difícil subir. Mas, uma vez que o praticante encontre um modo de alcançar o topo, o que fazer em seguida? Ele o abandona. Ele dá um salto no espaço vazio. Ele não se apega ao Ch’an. Ele descobriu o que significa o sem ego. Mas agora ele deve viver os resultados dessa descoberta. Suas ações não podem ser deliberadas ou planejadas. E, assim, ele atinge a espontaneidade e se torna um com a realidade. Não há mais necessidade de esforço. Hsu Yun (em “Nuvem Vazia: Os Ensinamentos de Hsu Yun”)

terça-feira, 1 de novembro de 2016

POESIA DESTES TEMPOS MALUCOS.

Eu espero que esta proposta não te soe à tôa, mas que te toque com a urgência de quem vê um cometa caindo na terra e doa. Doa pelo tempo perdido, mas não doa pela espera necessária de quem tem na utopia sua mais pura referência para quebrar um sistema de engrenagens velhas. Espero que esta mensagem lhe alcance ainda soprando vida neste pulso acelerado, ansioso por algo novo, que seja uma esperança. E lhe peço que não desista, não antes de receber esta poesia e come-la toda como quem devora um maravilhoso prato de sopa. Espero que se junte a mim, através destes versos, que de alguma maneira seja um fio que nos liga a um Universo onde o amor é verdadeiro e o único templo seja nossos corpos. Espero que essas poucas palavras percorram sua alma e que ela enxergue por trás desta confusão toda uma pequena arroba de felicidade.