terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Espiritualistas, religiosos e ateus

É óbvio, mas vale a pena ser dito sempre. Deus ou o nome que se queira dar, Inteligência Universal, Pai/Mãe, Cristo interno, Buda interior, Eu Superior, Grande Arquiteto, não tem nada a ver com religião e sim com religiosidade, espiritualidade, amor, compaixão. Ele habita em tudo e em todos, desconhece dogmas e sentimentos de separatividade. A grande mensagem de todos os grandes Mestres que passaram pela humanidade foi "O Reino dos Céus está dentro de Vós", "Conhece a ti Mesmo", "Conhecereis a Verdade (dentro de Vós) e a Verdade vos libertará". Cada um ao seu modo deu esta mesma mensagem, que a libertação/iluminação está dentro da gente. Aí os homens os consideraram Deus ou deuses e fundaram as religiões, dizendo para segui-los, que só este ou aquele é o verdadeiro messias, mestre,etc. Assim, em vez de religar, unir, as religiões separaram os homens em credos diferentes e até mesmo guerras e perseguições surgiram em nome de Deus. Assim, vendo os absurdos, muita gente ficou cética. Mas como dizia um cara que conheci, é melhor ser um bom ateu do que um mau religiioso ou espiritualista, ou do que um fanático. Muitas atrocidades e falcatruas sempre foram cometidas com a religião ou sacerdócio como escudo. Claro que há e sempre houve bons sacerdotes. Como há céticos maravilhosos. Espiritualidade nada tem a ver com religião. Pode haver dentro dela, mas não tem nada a ver com ela. Amor e compaixão não são propriedades de ninguém.

domingo, 29 de novembro de 2015

Parto a Céu Aberto

Sopram palavras não ditas Que vão na direção certa Sua intuição vai sentir Quebrei-me por inteiro Rasguei-me pelo avesso para me reconstruir Me despi do velho personagem Cansei da mala pesada e atirei tudo fora Conheci o poço das memórias Lamaceiro surrado misturado a tantos nós de linhas horríveis Sustentadas por emoções confusas Emaranhadas de medos No fundo do poço havia um elemento surpresa Um abismo que se descortinou em nuvens Me convidando para um salto onde já era céu e não mais terra Saltei e no salto ouvi-me finalmente, de novo Meu espírito cantando uma canção xamẫnica Podia sentir o calor da fornalha Cipó e folha cozidos pela Grande Mãe, pelo Grande Pai Servido a todos os filhos Amor, Sabedoria, Força e Poder O eterno perfume da verdadeira família Eu estava só, absolutamente só, nascendo de novo Assistido por todos os guardiões, anjos , espíritos de luz Um parto a céu aberto nas alturas Nenhum temor Queda livre Sol, Lua e Estrela brilhando numa só aura Ajeitei meus braços para planar Senti a águia E voei Sim, eu estava voando Não era mais uma queda Assumi o controle do meu corpo em nudez escancarada Senti o vazio em sua plenitude Gritei num grito todos os gritos que havia sufocado Não havia mais passado Tudo era aquele momento E aquele momento se eternizava Lá estava ela A Terra Azul​ Eu me dirigia para ela Ouvi seu nome Vi seus olhos A verdadeira jornada é agora

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Cristo, Buda, Espiritualidade, Religião

Qual a diferença entre uma personagem no palco e o ego ou a personalidade? Qual a diferença entre o Deus e o Eu Superior que habita em todos nós? Qual a diferença entre o Cristo ou o Buda e o Eu Superior ou a Iluminação ou Sabedoria? Qual a diferença entre o ódio e a ignorância? Qual a diferença entre o ego egóico e o Diabo? Qual a diferença entre Amor e Compaixão? Qual a diferença entre eu, você e todos nós? Qual a diferença entre o Um em todos e entre todos em Um? Qual a diferença entre o Um e Deus? Qual a diferença entre Deus e a vida? Qual a diferença entre valorizar a diferença sabendo da unicidade em todos e valorizar a igualdade entre todos sabendo da diferença de cada um? Qual a diferença entre cegueira e religião? Qual a diferença entre espiritualidade e ir além de todas as religiões?

domingo, 15 de novembro de 2015

Sonhos

Sonhos bons não podem ser só ilusões ou fantasias ou fugas da realidade. Sonhos têm que ser mais do que simples desejos de meros mortais condenados a uma realidade de que não gostamos. Não podemos ser apenas escravos do concreto, do triste pesar de nossas limitações. Não podemos viver amarrados a um ego imperfeito, sofrendo chibatadas das desilusões e da crueldade do tempo que passa ou muito rápido ou muito lento. Não podemos ser apenaas uma personalidade formada de memórias e de escolhas, de preferências tolas e incompletas. A vida tem que ser arte e magia para ser vivida intensamente, tem que ser livre de corpo e repleta de encantos, cantos, poesia, música e dança. Tem que ser uma eterna criança descobrindo maravilhas a cada momento, voando nas alturas, correndo na terra gritando de alegria e silenciando em amor diante do sagrado de cada simples gesto ou beleza de cada ser vivo. Não podemos nos conformar com a feiúra dos egoismos, sejam os nossos ou dos outros. Fomos feitos para amar a todos e a tudo, livres e plenos, em paz e harmonia, completos em Deus em Nós. Não podemos aceitar nada menos do que isso. Se isso não temos é porque não prestamos atenção suficiente no que Somos e nos deixamos enganar pelo que não somos.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Simbologia

Em tempos agitados como os de hoje, vale lembrar a simbologia da flor de lótus que nasce no lodo, assim como a luz nasce nas trevas aparentes que nos cercam, a justiça na injustiça, a compaixão do meio do ódio, a solidariedade no meio do egoísmo reinante,o respeito às diferenças no meio do desrespeito às minorias, o pensamento progressista dentre os pensamentos reacionários, a limpeza após descoberta a sujeira embaixo do tapete, a espiritualidade universal no meio dos sectarismos e fundamentalismos religiosos.
Viva a Flor de Lótus!

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Mooji

Há muitas pessoas falando sobre espiritualidade, muitas escolas, muitas tendências, muitos conceitos, muitas teorias. De tanto pesquisar, ler, frequentar grupos diferentes, chega uma hora que é preciso dar um basta à mente, afinal é ela que nos impede de dar o salto que realmente precisamos. Mooji é um ser especial que fala sobre isso. Um negro jamaicano que se iluminou. Veja este video e depois outros e mais outros.

sábado, 24 de outubro de 2015

Realidade e Ilusão

O desafio de entender a realidade e desfazer-se da ilusão é muito grande, porque cada um enxerga o que se chama de realidade de uma maneira particular, do mesmo modo que se vê de modo diferente que os outros o veem, cada qual também à sua maneira. Temos consenso sobre determinadas coisas, por exemplo, aquilo ali é uma cadeira, aquela é uma árvore, olha o cachorro, veja esta mulher, aqui é o Brasil. Agora, cada um encarará aquela cadeira - e tudo que aqui citei como exemplo - de um modo particular, com critérios próprios de feio, bonito, legal, chato, simpático, antipático, atraente, repulsivo,etc. Parece óbvio falar da realidade, mas o que é real de fato? Aquilo que os sentidos apontam? E aquilo que pensamos, sentimos ou imaginamos? É senso comum que realidade significa o ajuste que fazemos entre a imagem e a ideia da coisa em si, entre verdade e verossimilhança. O assunto realidade é matéria presente em todas as ciências e tem particular importância nas ciências que têm como objeto de estudo o próprio homem: a antropologia cultural e todas as que nela estão implicadas, como a filosofia, a psicologia, a semiologia e muitas outras, como também nas artes. O modo em como a mente interpreta a realidade é uma polêmica antiga e grandes pensadores de todos os tempos teceram suas teses sobre o tema. Na interpretação ou representação do real, seja verdade subjetiva ou crença, a realidade está sujeita ao campo das escolhas, das interpretações, ou seja, determinamos parte do que consideramos ser um fato, ato ou uma possibilidade, algo adquirido a partir dos sentidos e do conhecimento adquirido. Dessa forma, a construção das coisas e as nossas relações dependem de um complexo contexto, que ao longo da nossa existência cria uma lente, definindo o que vamos aceitar como real. A realidade, desse modo, é construída por cada um, não é dada pronta para ser descoberta. Aquilo que observamos está vinculado a escolhas, que são mais um conjunto de normas do que evidência. Chegamos assim a pereceber que não existe realidade absoluta, mas visões particulares, pois nada existe ou é igual para todos. Assim, quando alguém chega pra você e diz para encarar a realidade, você pode perguntar: - Qual, a sua ou a minha? Vale o mesmo para todos os conceitos, inclusive o de Deus, pois cada um tem uma visão própria de Deus, vinculada ou não a alguma religião. Por falar nelas, alguns acreditam em céu e inferno, em uma só vida carnal, outros em vários planos pós-morte e em reencarnação, só para citar básicas diferenças. Para outros, só existe esta vida e fim e quando ouvem falar em plano astral, por exemplo, acham isso uma tremenda bobagem. Seja no campo científico com métodos próprios ou no campo metafísico, a realidade dança conforme o investigador. O que era julgado realidade ontem não é mais hoje e será diferente no futuro, conforme o avanço das pesquisas ou das consciências. Na física quântica, personalidades como o Físico indiano Amit Goswammi, faz pontes entre ciência e espiritualidade, com novas investigações não aceitas no meio científico, mas muito bem recebidas por muita gente. Tudo muda o tempo todo, tudo é transitório e nossos conceitos de realidade e de quem somos também. Estamos vivos, só isso que sabemos, e queremos aproveitar este fato da melhor maneira possível. Se tudo aqui ou o quê aqui é real ou ilusão não sabemos ao certo. Mas a música está tocando. Cabe a nós dançar e curtir ao máximo este som e tentar eliminar os ruídos que nos atrapalham e não nos deixam ouvir direito a melodia e sua letra. É tudo o que temos. Somos curiosos e não vamos parar de investigar. Isso é bom, mas não deve ser uma obsessão, pois ela também estraga a música. Investigar deve ser uma viagem prazeirosa enquanto dançamos, senão não faz sentido.

Eu Superior

Não estou interessado mais em teorias. Já vi o suficiente delas. Não estou interessado no que vai me dizer, nem no que eu possa te falar. Não estou interessado na última palavra da ciência, nem nos manuscritos mais antigos que possam recontar a história. Não estou interessado em mudar este sistema, nem em conservá-lo. Não estou interessado em minhas memórias.Não estou interessado em mim. Só me interessa o Eu em mim, o Eu em você, os Eus, Deus em nós.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Ganesha, o removedor de obstáculos.

Quem é Ganesha, o que simboliza? A história conta que é filho de Shiva. Uma dia quando a esposa de Shiva, Parvati, estava se sentindo só, ela resolve criar um filho para lhe fazer companhia, Ganesha. Enquanto tomava banho, ela pediu que o filho não deixasse ninguém entrar em casa. Nesse dia, Shiva chegou mais cedo do que se esperava e brigou com o menino que o impedia de entrar na própria casa. Nessa briga, Shiva arranca a cabeça do menino com o tridemte. Quando a mãe vê o que aconteceu, chora e explica tudo para o marido. Shiva então lhe dá de volta a vida, substituindo a cabeça com a do primeiro animal que aparece, um elefante. As histórias de Ganesha são muito inspiradoras. Ele sempre tem um jeito astuto de resolver os problemas. Como se sabe, os símbolos são apenas um veículo para a mente refletir, se inspirar e tomar atitudes.Vvamos ver o que Ganesha representa enquanto símbolo. A cabeça de elefante simboliza a felicidade, pois sua face transmite a paz e sua tromba remete ao discernimento e à capacidade de distingir entre o real e o irreal e em conduzir bem a vida. As orelhas simbolizam o dharma e o adharma, o que é certo e errado, e sua tromba entre as duas é capaz de levantar um tronco de árvore ou um palito. E é assim que devemos ser na vida, conseguir distinguir o justo e o injusto não apenas nas grandes situações da vida mas também nos seus aspectos mais sutis. A cabeça de elefante simboliza esse intelecto com paz e maturidade. Na testa, vê-se o Trishula (arma de Shiva, similar a um Tridente), simbolizando o tempo (passado, presente e futuro) e a superioridade de Ganesha sobre ele, Ganesha possui apenas um dente. A história conta que quando Vyasa precisava de um escritor para colocar os Vedas, ele foi o primeiro a levanta a mão. E Vyasa disse para ele: “mas você não tem lápis ou caneta.” Ele então quebrou o dente e falou: “problema resolvido!” A idéia é a prontidão para se doar. Não existe relação com nada, nem ninguém, quando não há uma auto-doação. Você se oferece e dá um pouco de si e a outra pessoa faz o mesmo, Essa é a base de toda relação e seu dente quebrado é para lembrar isso. Ganesha tem na primeira mão o dente quebrado. Na segunda e na terceira ele carrega um ankusha (atiçador de elefantes) e um pasha (laço), que são ferramentas usadas para auxiliar os seus devotos. Ele tem duas ferramentas, porque existem dois obstáculos mentais que precisam ser trabalhados. Quando a mente está em tamas, com lascidão, preguiçosa e improdutiva ele usa o atiçador de elefantes para ninguém dormir no ponto, porque tamas só é vencida com o movimento de rajas. E quando a mente está em rajas, produtiva e com boa velocidade, existe uma zona de perigo quando esta velocidade passa do limite, tanto para nossa saúde, como para os nossos relacionamentos ou para o próprio ego, que começa a crescer e se achar importante. É neste instante que Ganesha usa o laço, segura a gente ou dá aquela puxadinha no pé, que nos faz tropeçar e lembrar que não somos "o máximo". O laço traz a gente de volta para o centro, indicando que temos um pequeno papel dentro desse mundo enorme. Esse é o segundo símbolo, ele nos ensina a colocar o limite e trazer o ego para seu lugar. Esse limite é colocado pela presença de sattva nas ações, o compartilhar, dividir e pensar no próximo. A quarta mão é o varada mudra, a mão que abençoa. Abençoa dando resultado às nossas orações como também refúgio para a estabilidade emocional e evolução espiritual. Essa mão em varada mudra é comum a muitas imagens, pois simboliza a disponibilidade de Deus e o papel da devoção no crescimento de cada um. Ganesha tem um barriga grande, ela contém infinitos universos. Simboliza a benevolência da natureza e equanimidade, a habilidade de Ganesha de sugar os sofrimentos do Universo e proteger o mundo. Ganesha é o Senhor dos obstáculos, pois ele é aquele que coloca e aquele que tira os obstáculos da nossa vida. Ele é quem regula os karmas e dá os resultados das ações. E é por isso que quando queremos tocar nossos projetos para frente pensamos em Ganesha. Essa é uma forma espetacular da tradição de trazer a visão de Deus para a vida. Quando iniciamos um empreendimento, planejamos e pensamos nos obstáculos, e aí naturalmente como o obstáculo está associado a Ganesha, lembramos de Deus, realizamos nossa oração e partimos para a ação. O divino veículo de Ganesha é o rato ou mushika, que simbololiza talento e inteligência. Ele representa a investigação precisa de um assunto difícil. Um rato vive uma vida marginal nos esgotos, o que é também um símbolo da ignorância, dominante nas trevas, que teme a luz do conhecimento. O rato representa o ego, a mente e os seus desejos e o orgulho do ego. Ganesha, em algumas representações, está cavalgando um rato, e se torna o mestre (e não o escravo) dessas tendências negativas, apontando o o poder que o intelecto e as faculdades discriminatórias têm sobre a nossa mente. Existem outras interpretações coerentes com a tradição. Alguns artistas o colocam segurando uma flor, outros um prato com doces. Lembre-se que não existe um Deus com cabeça de elefante sentado em lugar nenhum. Trata-se de um símbolo do divino.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A personagem que você vive

Antes de tudo, é preciso saber que você mente, mente para Si mesmo, sempre mentiu, construiu sua vida à base de mentiras absolutamente sinceras. Você aprendeu isso desde cedo, de alguma forma sentiu que este era o modo de viver neste mundo, todos mentindo par si mesmos e para todos. Você foi percebendo como as pessoas agiam, do que gostavam, do que não gostavam, do que era bem-vindo, aceito, e foi tentando agradar a si mesmo e aos outros construindo uma persona, máscara, personalidade, de acordo com isso e foi-se convencendo de quem era. Foi um trabalho danado se adaptar a esta sociedade, ser integrado a ela. De alguma forma você conseguiu, mas agora você começa a perceber que a grande perda neste processo foi você mesmo, sim porque o que foi formado é tão irreal quanto uma personagem de um filme de ficção. Isso a que você chama de você é uma construção que você criou, um castelo de areia. Não há nenhuma solidez, foi feito para cair. Ao ouvir isso, que você sabe ser verdade, o choque é grande, não é mesmo? Isso a que você chama de eu é completamente irreal. E onde está o Eu verdadeiro? Ele está observando este teatro, este personagem que você criou, esperando que você em pleno ato no drama da peça, você lembre que está interpretando uma personagem que criou, boa, ruim, feliz, infeliz, sábia, burra, aquela que você escolheu interpretar. Você pode trocar de personagem quantas vezes quiser, normalmente constrói uma em cada vida, mas o Eu que está na plateia é sempre o mesmo, o Eu real. Pode-se dizer também que o Eu real está vivendo a cada reencarnação um sonho. SE você não está gostando da história da personagem que está vivendo, pode mexer no roteiro e fazer uma história melhor. Agora, você pensou no Karma e como ele age em todos os personagens de cada vida. Ele é o co-roteirista e diretor que trabalha com você ator-diretor e personagens. Conhece seu histórico de interpretações, se melhor para comédia, drama, suas fraquezas e qualidades como intérprete e roteirista-diretor. É seu sócio nisso, trabalham juntos. Pra mudar o roteiro. digamos, um que lhe tire da tragédia e o coloque num musical feliz, vocês têm que escolher um que se adeque à sua capacidade de roteirizar e interpretar. lembre-se que você já escrever e interpretou milhares de personagens. Tem experiência. É perfeitamente possível pra você escolger um roteiro onde você vive uma personagem feliz.

sábado, 17 de outubro de 2015

Unicidade

11 horas no relógio. Adiantando uma hora para o horário do verão, é meia-noite. E se adiantássemos 13 horas? Seria meio-dia. Meio-dia à meia-noite. A troca da noite pelo dia ou seria a troca do dia pela noite. Os notívagos adorariam, os diuturnos, detestariam. Mas essa coisa de adiantar o relógio mostra que, se quesíssemos poderíamos brincar com o tempo. E se adiantássemos 100 anos no calendário? Não mudaria nada, apenas estaríamos em 2115, mas tudo igual por aí. Melhor mesmo a máquina do tempo que ainda não inventaram. Ou inventaram no futuro e muitos viajam para cá no passado deles? Bom, isso já foi tema de filme. Ms e, se derepente, já ouvi falar sobre isso, se o tempo simplesmente desaparecesse e passado, presente e futuro se encontrassem todos aqui e agora? Como seria isso? A nível pessoal, é até possível imaginar, Quem você foi, é e será estariam todos presentes. Mas e nas civilizações, por exemplo? Todas as civilizações passadas, presentes e futuras como poderiam estar vivendo juntas ao mesmo tempo? Pressupondo a reencarnação, o cara que foi um gladiador em Roma e é agora um jogador de futebol em São Paulo e será um piloto de nave espacial em 2110 na Dinamarca, como e onde estaria aqui e agora, no eterno presente? Lembrando que ele foi mil outras coisas no passado e será mil e outras coisas no futiuro? Como seria então este não tempo? Desaparecriam todos os cenários, todas as personalidades e ficaria apenas o eterno Eu Superior, sem vestes e sem lugares? Deus seria isso, o Imanifestado que quando se manifesta, o faz em zilhões de personalidades e em zilhões de lugares no tempo e no espaço? Por isso, somos o próprio Deus? Seria esta uma das possíveis explicações do conceito de que Somos Todos Um?

Consciência do Uno

Rompem os trovôes da harmonia, flechas lançadas atravessam o vento e atingem o peito com a flor na ponta Despertar de cores, flautas indíǵenas ressoam nos cantos do mundo Cachoeiras tocam as setes notas musicais Rompem as pedras a serem rompidas Tocam suavemente as pedras que devem ser mantidas e destas reluzem intensos brilhos do agora Transpassam-se todos os tempos Gritam animais de poder toda sua força Ecoam nas águas dos sentimentos Vibram em todos os pensamentos O fogo destrói o velho e cozinha o novo Porvir é o presente Encontram-se todos os momentos Arde o clamor de eras e eras Surge a consciência do Uno Nada detém a evolução

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Nunca vi um economista dizer isso.

Nunca vi um economista dizer isso, é claro, porque não é científico, "não pegaria bem pra ele", mas me parece tão óbvio. A abundância existe, o que não existe é amor-sabedoria. Existisse ela, todos seriam beneficiados pelas conquistas humanas, lembrando que aquilo que beneficia poucos deveria beneficiar muitos. Nas sociedades egóicas em que vivemos, aquilo que prejudica a minoria é ignorado pela maioria e aquilo que beneficia a minoria é negado à maioria. A vontade ṕara mudar este estado de coisas tem que partir da maioria. Para isso, é claro, é preciso ter consciência e ter consciência requer amor-sabedoria.

domingo, 11 de outubro de 2015

Mahatma Gandhi e o professor que não gostava dele

Quando Gandhi estudava Direito na Universidade de Londres tinha um professor chamado Peters, que não gostava dele, mas Gandhi não baixava a cabeça. Um dia o prof. estava comendo no refeitório e sentaram-se juntos. O prof. disse: - Sr. Gandhi, você sabe que um porco e um pássaro não comem juntos? Ok, Prof..... Já estou voando...... e foi para outra mesa. O prof. aborrecido resolve vingar-se no exame seguinte, mas ele responde, brilhantemente, todas as perguntas. Então resolve fazer a seguinte pergunta: - Sr. Gandhi, indo o Sr. por uma rua e encontrando uma bolsa, abre-a e encontra a Sabedoria e um pacote com muito dinheiro. Com qual deles ficava? Gandhi respondeu.... - Claro que com o dinheiro, Prof.! - Ah! Pois eu no seu lugar Gandhi, ficaria com a sabedoria. - Tem razão prof, cada um ficaria com o que não tem! O prof. furioso escreveu na prova "IDIOTA" e lhe entregou. Gandhi recebeu a prova, leu e voltou: E disse... - Prof. o Sr. assinou a prova, mas não deu a nota! Moral da historia. Semeie a Paz, Amor, compreensão. Mas trate com firmeza quem te trata com desprezo. Ser gentil não é ser capacho, nem saco de pancadas...

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Matrix, Alienação

Enquanto isso, na Matrix, a intolerância partidária, ideológica, religiosa, nacionalista e de gênero anda tão grande quanto a concentração de renda, cada vez maior em todo o mundo, insuflada por um tsunami conservador de fazer inveja ao Füher. Os interesses de uma minoria são rigorosamente estabelecidos e propagados como o bem maior, devastando qualquer tentativa de contê-los, e a alienação se impõe na grande maioria das populações, enquanto ela mesma sofre as consequências, sem se dar conta do que de fato se passa. E grita e esperneia pela moralidade quando o que está por trás desta moralidade é completamente imoral e a realidade em que acredita completamente fabricada. Mas desalienar é muito complicado e não se resolve só com educação, mas com poder de crítica, que vai além dela, apesar de tê-la como base fundamental. Reconhecer a Matriz, saber que está dentro dela, que faz o jogo dela é um primeiro e dificílimo passo, mas totalmente inconveniente. Como teremos uma sociedade mais justa se aquilo em que acreditamos (ou queremos acreditar por conveniência) nos foi imposto como sendo o melhor caminho, mas nos conduz justamente ao oposto do que queremos? Internamente e externamente, um espelho do outro, estamos bloqueados, censurados, anesteasiados. Vivemos uma era onde filosofar é perder tempo, pois tempo é dinheiro, e o lucro está acima de tudo. A verdade e a vida são o que menos importa. O jogo, portanto, é apenas o de adaptação, adaptar-se bem à Matrix, e pronto. O resto é bobagem, tolices passageiras. Nada que uma boa frase de efeito e uma boa risada não resolvam. Os que teimam em procurar uma saída para a Matrix não passam de loucos e utópicos. Alienar é preciso, ou melhor, não é mais preciso. Está posto.

sábado, 3 de outubro de 2015

Utopia

Quando Thomas Morus, escritor inglês que viveu de 1480 a 1535 escreveu Utopia, imaginou uma sociedade perfeita, que proporcionava as melhores condições de vida a um povo equilibrado, vivendo harmonicamente, em paz e feliz, com todo o tempo livre para as artes, leitura e auto-conhecimento. Ao confrontar tal mundo com as sociedades reais, onde predominam os conflitos de todas as ordens, aquele pareceu tão distante, que se tornou inevitável dizer que Utopia era apenas uma ilusão, algo impossível de acontecer. Desse modo, Utopia virou, popularmente, um termo pejorativo, enquanto filosoficamente passa a ser um ideal a ser perseguido, especialmente em termos sociais. Ou seja, sem utopias, sem a busca por uma sociedade melhor, sem a imaginação, a criatividade e o desejo de realizá-la ficaríamos estagnados e conformados com as imperfeições dos nossos modelos de sociedades. Portanto, ao invés de quase xingar alguém de utópico quando propõe ou manifesta o desejo de mudar para revolucionar a sociedade, devemos valorizar a utopia, pois é ela que nos movimenta em busca de uma sociedade melhor para todos.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Yin Yang

Nem 8 nem oitenta é uma expressão popular extremamente sábia, talvez inspirada no caminho do meio do budismo. Vivemos nos extremos, polarizando tudo e a todos. Bom, ruim, excelente, péssimo, esquerda, direita, positivo, negativo. Mas no Taoismo descobrimos que o yin contém o yang e o yang contém o yin, lembrando outra frase de que os extremos se tocam. Sabemos também que transcender as polaridades é fundamental. Mas nada disso significa ficar em cima do muro e sim, ás vezes devemos ser extremistas para contrapor o outro extremo. Transcender as polaridades pelo que podemos deduzir só é possível através do amor pleno, na não separatividade, no sentir o uno no diverso. São pistas, para serem sentidas, meditadas, vividas e não para intelectualizá-las, lembrando que tentar ou buscar transcender é dizer que não o fazemos agora e agora é tudo o que temos.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Ser normal não é ser espiritualista

"A gente sabe, mas a gente não pratica". Dois dos maiores esforços que fazemos na vida são para sermos aceitos e para parecermos normais, mal sabendo que isso é a nossa ruína. Todos nós temos muito a dizer além do que dizemos, todos podemos ir muito além do que vamos, além do que a vergonha e o medo impedem como um muro de convenções sociais que aprisionam não só a expressão, mas todo o ser por inteiro, amarrado por sanidades completamente impostas e artificiais, iludidos por símbolos e convenções do que é sucesso ou ser bem sucedido. É assim que não nos permitimos à arte e à vida, o que só é possível quando rompemos com a normapatia estabelecida. Com carapaças largas e rígidas, que impedem o movimento, repletos de medos e preconceitos vigentes, seguindo pensamentos e fórmulas vindas de outros, papagaios ambulantes, esquecendo que só é possível seguir em frente de verdade fazendo o próprio caminho, vestimos ideais e armaduras alheias, fruto da mediocridade reinante, volúpia do consumo de todas as ordens, consentidas no trono por todos nós. Assim, seguindo com olhos baixos, curvados, entregues, mal suspeitamos de que ao renunciar à nossa propria descoberta, dentro de nós mesmos, abraçamos o lá fora, onde o que se chama vida é apenas morte travestida. Deixar as lamúrias que só nossos travesseiros conhecem, só soltando as amarras, encarando a dor de cortar as cordas e saltar no abismo, no escuro, pois é lá que mora a luz escondida nas sombras. E aí dizemos pra nós mesmos: - Tudo muito bonitinho, mas falar é fácil, quem tem coragem pra isso? E assim, seguimos, a todos e a tudo, menos a nós mesmos, cá com nossos botões, tentando pagar as contas, chamando isso tudo de realidade. É a vida. É a vida?

sábado, 12 de setembro de 2015

A verdade está fora ou dentro? Perguntas dos caminhantes.

Existem muitos deuses fora. Para uns é Jesus ou Buda ou Krishna ou Maomé ou Moisés ou a Ciência etc. e etc. Uns idolatram ou acreditam no Mercado, nos papas do liberalismo. Outros no Socialismo ou Comunismo e idolatram Marx. Outros misturam tudo isso e fazem uma sopa. Uns não acreditam em luta de classes. Outros dizem que isso é incontestatório. Tem os que lutam pela máxima distribuição de renda e os que só querem manter os seus privilégios. Tem os que têm consciência de sua posição de classe e os que não têm nenhuma e se identificam com os poderosos. Muitos criticam todos que estão acima no poder político e econômico, mas na verdade só gostariam de trocar de lugar com eles. Tudo isso está aí fora. Mas o que está dentro de cada um de nós? Competição ou solidariedade? Ambição ou humanidade? Nacionalismo ou Universalismo? Busca por conhecimento científico ou conhecimento interior? Ou ambos? Todas as polaridades estão em choque. Escolher um lado ou transcender? Sair pra rua e acusar alguém ou ir pra dentro e se conhecer para poder transformar dentro e fora? Ou ambos? Onde estão as respostas? Fora, dentro, em ambos? É possível mudar o que acontece lá fora sem mudar antes nosso jeito de sentir e pensar? Quanto você estudou ou quantos livros você já leu sobre disciplinas acadêmicas ou religiosas e espiritualistas? Quantas escolas de ambas as tendências você já frequentou? Você chegou a conclusões suas, feitas de escolhas suas, ou segue alguma tendência sem acreditar nela totalmente? Segue muitas ao mesmo tempo? O que deu certo pra você, o que transformou ou está transformando sua vida? Você está sendo você ou seguindo outros? É possível seguir alguém? Ou somente é possível ir em frente com você mesmo? Você pode ter gente ou grupos que têm muito em comum com você, mas você chegará a algum lugar com o grupo ou no final das contas você chegará sozinho? Seja o que for que estiver bucando, a felicidade e a paz por exemplo, se não a atinge você colocará a culpa em quem: na sociedade, no grupo ou se responsaabilizará pela sua jornada com suas escolhas? Você tem muita teoria, mas pode não ter a prática, o que funciona. E só o que funciona, no final, é o que interessa.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Todo espiritualista tem obrigação de ter consciência social e política

Nenhum partido resolverá a crise que vivemos no Brasil e no mundo. Em 2016 chegaremos a incrível marca: 1% da popuação do mundo com a renda e o patrimônio dos outros 99% somados. Eles mandam no planeta e manipulam informações por todos os meios. A crise é do sistema, que como dizia Zé Ramalho, já sente a ferrugem lhe comer, espalhando vida de gado e povo marcado por todos os lados. E não adianta mais esse papo de comunismo, socialismo, capitalismo, liberalismo, etc. É preciso encontrar solução e ela não é local, é mundial. Uma tomada de consciência planetária, que vá a fundo, acima dos interesses deste 1%. Não querer enxergar isso é ficar discutindo na superfície, enquanto o caos se estabelece. Todos sabem que produzimos globalmente riqueza o sufiente para todos os povos e pessoas viverem bem. O problema claramente está na distribuição dela e a cada dia ela se concentra mais nas mãos de poucos. Não vai ser com competitividade cada vez maior que ela vai se resolver, mas com solidariedade crescente. E não adianta consertar o telhado se o problema maior está na estrutura da casa que está caindo. A casa Terra. Não se trata de utopia, mas de necessidade, urgente. Os modelos econômicos atuais não servem mais. O crescer para poucos chegou ao limite. É preciso juntar as inteligências de todos os campos e de todos os países para pensar acima deles, derrubar todas as fronteiras e separatismos que nos esmagam. E ficar falando que isso é utopia sem nada fazer não nos fará sair do lugar, nem nos livrará dos horrores diários. "I hope some day you join us and the world wiil be as one".

terça-feira, 1 de setembro de 2015

A Roda Divina ou a Divina Roda

A roda que roda sem parar, roda aos quatro cantos de todos os cantos, do que pulsa sem cessar, clamando a terra, o fogo, a água e o ar, as forças além das mentes virando do avesso os descrentes, num ritmo alucinante, explosão de cores rasgando os medos, sensações extasiantes como sempre clamaram os persistentes, no grito divino sempre valente, com a espada diante dos inconsequentes, inaugurando um novo tempo.

Cientistas descobrem novas evidências de um Sol no interior da Terra

Algumas pessoas acreditam que a Terra seja oca, e que no centro do nosso planeta exista um ‘pequeno sol’, o qual favoreceria a existência de outra civilização vivendo no interior do nosso planeta. Agora, há evidências que podem dar rescaldo a esta tese chamada de Teoria da Terra Oca: Pesquisadores recentemente descobriram que há um enorme oceano abaixo da superfície do nosso planeta. Agora, pesquisadores italianos declaram que mais de 70% do calor da Terra vem do seu centro. O que isto significa para a teoria da Terra Oca? Seria possível que descobertas como esta apoiam a existência de um mundo misterioso localizado abaixo da superfície do nosso planeta? Muitos acreditam que a teoria da Terra Oca é mais do que um mito, e eles apontam para esta descoberta como sendo uma evidência disso. Estudos científicos italianos apontam a possibilidade de processos de decomposição radioativa abaixo da superfície da Terra. As descobertas científicas foram possíveis graças aos dados obtidos pelo detector de neutrino Borexino, projetado para estudar o fluxo de neutrinos de baixa energia solar, produzidos pela decomposição radioativa no Sol. Os cientistas demonstraram que a Terra produz um fluxo de calor, mas sua origem é desconhecida. De acordo com os especialistas do Laboratório Nacional Gran Sassso, na Itália, a hipótese mais provável é a de que essa fonte seja de natureza radioativa. Aproximadamente metade dos neutrinos produzidos por fontes subterrâneas naturais vêm do manto da Terra, e não de sua crosta, de acordo com a análise. Os pesquisadores anunciaram a detecção de 24 neutrinos produzidos pela decomposição radioativa dentro da Terra, no período de 2.056 dias de dados a partir do detector, para descobrirem que 11 vieram do manto da Terra e 13 de sua crosta. “Está em 98 por cento no nível de confiança, o que significa que ainda há uma minúscula possibilidade de que não exista sinal vindo do manto”, disse Aldo Ianni, um físico experimental de partículas do laboratório, para a BBC. De todos os isótopos radioativos conhecidos de “longa vida”, somente o urânio-238 e o tório-232 são abundantes o suficiente para “aquecer” o planeta durante sua vida. De acordo com o grupo de pesquisadores, calculou-se a quantidade total de calor gerado pela decomposição radioativa, e a conclusão foi a de que a Terra gera aproximadamente 47 terawatts de energia interna. O líder da equipe Borexino, Aldo Ianni, acredita que estudos futuros conduzidos por períodos de tempo prolongado reduzirão as incertezas e permitirão uma espectrometria precisa de geoneutrino – o que permitirá distinguir os neutrinos de acordo com o elemento a partir do qual eles se originam. Esta informação ajudará a fornecer o conhecimento necessário sobre a distribuição de isótopos através do interior da Terra. Não somente há um “Sol” abaixo da superfície do nosso planeta, há também um oceano, 644 km abaixo da superfície. Após décadas de teorias e discussões de possibilidade, os cientistas disseram que finalmente descobriram um enorme oceano de água dentro do manto da Terra, e eles apontam que este enorme ‘tanque’ de água poderia encher os oceanos da Terra três vezes. Esta incrível descoberta sugere que a água da superfície do planeta veio de dentro da Terra, como parte de um ‘ciclo completo de água no planeta’, ao invés da teoria dominante proposta de que a água chegou a Terra em cometas de gelo que passaram pelo planeta há milhões de anos. Um artigo publicado no periódico ‘Nature‘ declara que pesquisadores descobriram um pequeno ‘diamante’ que indica a existência de um vasto reservatório de água abaixo do manto da Terra, a aproximadamente 600 km abaixo dos nossos pés. O autor principal do estudo, Graham Pearson, membro da Universidade de Alberta, no Canadá disse: “Isto fornece confirmações muito fortes de que regiões molhadas nas profundezas da Terra. A zona de transição pode conter tanta água quanto todos os oceanos juntos. Uma razão do por que da Terra ser um planeta dinâmico, é a presença de água no seu interior. A água muda, dependendo da forma que o mundo funciona.” Seria possível que há algo mais lá em baixo? Se encontramos evidência da existência de um ‘Sol’ e oceanos abaixo da superfície, seria possível que há mais enigmas no interior do nosso planeta? FONTE: http://www.ancient-code.com/have-researc…he-planet/, COM BASE NO SITE: http://www.livescience.com/51893-ghostly…earth.html FONTE: Ovni hoje Reproduzido por: http://www.segundo-sol.com/2015/08/cient…terra.html

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

SE NÃO FOR ASSIM, NÃO VÁ.

Se não for o que teu pulso clama por ter Se não for o que teu coração chora por ser Se não for o que teus olhos imploram por ver Se não for o que tua boca grita incontida Tua pele arrepia e salta pra vida Tuas pernas dançam sem réguas Teus pés sapateiam sem regras Teus sentimentos explodem sem tréguas Tua vontade for mais forte que tudo Teu desejo mais louco do mundo Tua certeza além de toda incerteza Teu se lançar solto e profundo Teu medo jogado no lixo Teus pelos eretos apontando pro céu Teu suor rasgando a terra e o véu Tua timidez lançada ao mar Teu pulmão estourando em deleite Teu riso gargalhando sorrisos Como em um exército de aflitos Multidões em conflito Urgência de cada micro ao macroorganismo Tuas células arregimentando bandidos, santos, amigos e inimigos Teu corpo em um orgasmo caótico, cósmico, profundo Lambuzando todos os rumos Uma bomba de todas as espécies Detonando todos os inertes Se não for assim, não, não, não, não Não vá

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A DOR E A PROPAGANDA

É chato falar de dor, ninguém quer ouvir, nem nós queremos ouvir a nossa. A dor não pode ser mostrada, o sofrimento não pode ser compartilhado, não há receptores para isso. A dor é jogada pra baixo, escondida na sombra, pois ela é mal vista. Não se pode sentir dor, pois ela é entendida como coisa de fracos. Estamos prontos para vibrar com palavras otimistas, de superação, sempre em moda. Apesar disso, todos sentimos muitas dores, principalmente em épocas difícieis como esta. Mas escondemos, camuflamos, empurramos pra baixo do tapete da alma, porque queremos ser bem vistos, sempre fortes, corajosos e imbatíveis. Falar da própria dor não é nada publicitário, é má propaganda. Assim, não encaramos nem a própria dor, muito menos estamos prontos para ouvir a dos outros. E não encará-la é não poder superá-la. Não compreendê-la, escondê-la, é conservá-la cada mais forte em algum canto de nós. Um mundo que não aceita a dor de ser, a dor dos fatos, não pode vencer os obstáculos, porque não é verdadeiro na dor de cada um dos seus membros. A dor não impede o riso, o riso da própria dor, mas também não impede as lágrimas, o sentir por inteiro. E não há sentir por inteiro, sem dor, doa a quem doer. A dor só é permitida e propagada quando ela fala tão alto que não é mais possível não escutá-la. Geralmente, é quando muito estrago já foi feito. Vivemos uma época de muita dor, pessoal e coletiva. Reconhecer e trabalhar isso dentro e fora não ajuda na imagem, na propaganda de nós mesmos, mas é vital para encontrar saídas, por mais que isso doa. Ninguém quer a dor, muito menos ficar nela, mas admiti-la e compartilhá-la em busca de solução é fundamental para crescermos como seres verdadeiros e autênticos. Ou então, só nos resta a ilusão, a propaganda enganosa, só com glamour e piadinhas, sem dor. Isso vale para indivíduos e para todas as sociedades que não têm o avestruz como animal sagrado.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Aposta

Há uma aposta, e ela está escrita e registrada com tinta à base de alma. Não é apenas uma aposta, ela é aquela aposta que ou você vence e vive ou você perde e morre. Não é somente aposta feita entre homens e mulheres, é uma aposta com todos os seres vivos, os deuses e o Pŕoprio Motivo desta Aposta. É uma aposta feita com todo o meu Ser, com tudo que Sou e Tenho. É uma aposta feita com todos os meus corpos, com tudo que sei e não sei daquilo tudo que Sou. É uma aposta com todos os riscos deste e de outros mundos. É uma aposta de vida com tudo que ela possa significar pra mim aqui e agora. É a aposta que serei finalemente Eu, no melhor que eu possa Ser, com o Ser que está em Mim, que por ele Eu serei tudo aquilo que posso Ser daqui em diante, Sendo aqui e agora já tudo isso.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

O liquidificador da Nova Era e o Bolo da Idade de Ouro

Estamos vivendo um período de turbulências em todas as esferas no Planeta Terra: sociais, religiosas, políticas... Limpeza da sombra é asssim mesmo, exige esforço, dói, machuca, é duro enfrentar o maior de todos os inimigos, nós mesmos, mas essa é a mais importante e inevitável batalha da vida, estamos todos aqui para isso, enfrentar nossas sombras individuais e coletivas para construir um Eu, um Nós, uma Sociedade de verdade, que valha a pena para todos, sem preconceitos, sem privilégios absurdos, sem hipocrisia, sem empurrar tudo pra debaixo do tapete. Esta é a hora anunciada em todas as tradições de todos os tempos. Primeiro reconhecer e enfrentar a sombra para depois despertar, tirar a sujeira que tapa a luz.É o novo nascendo em meio ao turbilhão de acontecimentos, batendo tudo em um liquidificador cósmico e humano, como os ingredientes de uma receita de bolo, antes de ser levado ao forno. O bolo ainda não está a vista, mas está sendo preparado e, antes que possa ser comido por todos, é pŕeciso ter paciência, esperar que a mistura correta seja feita, que o forno esteja quente, que cresca e apareça. Cada um de nós é também um ingrediente que vai se misturar aos outros. Precisamos ser bons ingredientes para que o resultado seja o melhor bolo possível para todos. E este liquidificador cósmico tem um segredo: enquanto bate, o que não serve para o novo bolo vai sendo desintegrado dentro do liquidicador. Dá pra ouvir os gritos dos velhos ingredientes. Eles berram bem alto, protestando contra as energias da nova era. Tudo que queriam é comer aquele velho bolo de sempre.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Dor e desespero na luta do ego com o Eu Superior.

Era um pôr do Sol magnífico, ali naquela montanha, onde eu e ela saudávamos nosso amor e a vida, redescobrindo o gosto de estar vivo após tantas tempestades. Fazia anos que me sentia numa maratona entre a vida e a morte, correndo sem fôlego, me recusando a desistir, a cair em depressão, apesar de mil vezes ter desejado a morte. Corria e me peguntava o porquê daquilo tudo, sem nada entender, apenas uma intuição de que tudo aquilo era preciso para me reconstruir como pessoa, nascer de novo, de fato. O fato é que não aguentava mais a mim mesmo. Este ego já não me servia mais, não caía bem, não se ajustava a meus sonhos, à minha procura pela liberdade e amor infinitos. Na verdade, hoje eu sei, eu queria mesmo é que aquele ego morresse para que meu Eu Superior assumisse o comando. A maratona era a limpeza que acontecia a cada passo. A cada gota de suor que se desprendia e era lançada à terra, esta absorvia um hábito, um velho modo de pensar, um rancor, um remorso, um sentimento inadequado, uma estrutura rígida, uma carapaça, uma teoria inválida, um preconceito, e a terra levava tudo para o fundo, para queimar em suas entranhas. Enquanto corria, o vento assoprava em meu ouvido energias, palavras e canções que eu não conseguia ouvir, mas que entravam em meu ser e atuavam, me modificando lentamente, sem aparentes alterações na superfície. Não, aquele mundo que construí não me interessava mais, já não tinha mais nada a ver com ele, que fosse embora, que sumisse de mim. Quando pedia para morrer eu não sabia, mas o que queria era isso, não desencarnar de fato, mas deixar assumir nessa carne o verdadeiro Eu, a que todos têm o direito nesta jornada neste planeta, mas é preciso querê-lo com todas as forças do Universo. Estava francamente desjustado, desequilibrado, numa corda bamba, que tinha a morte de um lado e a vida de outro. Trôpego, eu caminhava, sentindo náusea, tontura, falta de ar. A metaformose não era ao estilo kafkanianao, mas era sim espiritual, intuitiva, mental, emocional, vital e física, completa. Não tinha mais nada naquele ego que me prendesse a ele, do que se orgulhar, ao contrário, não curtia mais nada nele. Estava disposto a arrancá-lo a fórceps ou deixá-lo para trás como uma cobra deixa a velha pele. Ás vezes, enquanto sofria naquele montanha russa de íngremes subidas e descidas, eu gritava desesperado, clamava aos céus e aos deuses que me tirassem dali, que me dessem paz, um lugar tranquilo onde pudesse me sentir seguro. Em outras ocasiões, me sentia absolutamente vazio, perplexo, amorfo, de mãos atadas, sem saber o que fazer enquanto meu corpo-carro era arrastado a uma velocidade frenética. Nada fazia sentido, a não ser que o destino estivesse dizendo que não adiantava fazer nada e eu estava condenado ou então tudo fazia parte do processo de renascer: caos, tempestade, chuva forte, chuva fina, sem chuva e, finalmente, o sol surgiria. Nada fácil se livrar de si mesmo, de suas próprias amarras construídas talvez durante milhões de anos, em várias encarnações. Mas esta era a tarefa, hoje eu sei, era a única coisa de fato que importava. Tudo em volta era cenário e atores, o palco para esta aventura decisiva. Quantos não estão passando por isso sem se darem conta de que o que acontece é esta batalha entre ego e Eu Superior, um para ser vencido e outro para assumir vitorioso, tudo dentro de nós. Passamos a vida toda construindo um ego, aprimorando-o, batalhando pelo seu sucesso, a qualquer preço ou não, colocando ética ou não no percurso e jamais suspeitamos que a missão é vencê-lo, transcendê-lo, ultrapassá-lo. O fortalecimento do ego, coroado dos chamados sucessos pessoais, podem nos dar satisfações momentâneas, orgulho, vaidade, mas não felicidade, o ego não pode nos conduzir de volta pra nossa verdadeira casa, onde somos plenos de amor, paz, liberdade. A maioria quando entra em uma caminhada espiritual não se dá conta disso. Pode até saber racionalmente, ter lido em algum lugar ou escutado sobre esta batalha, mas só vai entendê-la de fato depois de muito tempo, provavelmente quando estiver vivendo uma noite profunda como eu vivia. Aquilo era um verdadeiro inferno, problemas de todos os lados, de todas as matizes se acumulavam e me atormentavam continuamente. Uma leitura aqui, um video ali, uma música, uma meditação ou uma caipirinha ou uma dose de ahyauasca, eram os momentos de relaxamento, de aparente repouso para continuar a correr logo a seguir. A noite escura da alma. O desespero tinha um contraponto na fé que me fazia seguir adiante. Uma fé turva, embaçada, atirada para todos os lados, sem conhecimento de causa, mas indispensável, pois sem ela teria desistido, me matado. Não sabia onde estava o nó de mim mesmo. Pedia a Deus que me esclarecesse logo e me livrasse de uma vez daquela situação aterradora. Comecei aos poucos a fazer paralelos entre o que eu estava vivendo e o Planeta todo, com toda a sua humanidade. Era chegado o tempo da transformação final, da separação do joio e do trigo e, se isso se dava lá fora, primeiro se dava dentro de cada um de nós. Era urgente realmente. A Terra e seus habitantes viveriam uma idade de ouro em breve, mas antes teria que deixar subir todas as sombras e fazer todas as limpezas em cada um de nós. Muitos, já preparados, sorririam e agradeceriam o que estava acontecendo, muitos viveriam sua agonia tempestuosa antes do renascer e muitos simplesmente se agarrariam aos seus egos e morreriam para este Planeta regenerado, teria
m que reencarnar em outros planetas mais atrasados, ajustados a suas vibrações. Era a luz entrando, começava a entender o processo, agora era confiar, soltar o corpo e deixar que o Eu Superior assumisse tudo.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

A procura da verdade

Há muitas contradições no mundo esotérico. Em ufologia, por exemplo, alguns dizem, como a Eubiose, que todos as naves avistadas vêm de Agharta e suas 7 cidades no centro da Terra, e são remanescentes da Atlântida, civilização altamente avançada tecnologicamente que foi destruída e o continente afundou, sendo que os mais evoluídos retiraram-se para Agharta. Outros inúmeros falam de naves e seres vindos de inúmeros locais no espaço, como das Plêiades, de Orion, etc. Sobre datas do retorno de Jesus ou do Maytrea, ou do contato com os extraterrestres, há datas de todos os tipos. Sobre se haverá ou não uma terceira guerra, novas controvérsias. Sobre a atuação do Karma em nosssas vidas, há os que dizem para esquecer isso, que tudo está na consciência e basta despertar, que isso não depende de linearidade no tempo, degrau a degrau e outros que falam sobre ir adquirindo conhecimento, passo a passo, degrau a degrau. No espiritismo se fala em comunicação com os espíritos, corriqueira, inclusive os de alta evolução e na teosofia e eubiose que toda comunicação com espíritos se dá apenas com os que estão no plano astral e quando há, pois a maioria das comunicações são com cascões astrais, deixados para trás, uma espécie de cadáver que conserva a forma emocional do seu ex-ocupante durante tanto tempo quanto a energia que o formou perdurar. Um período que pode variar consideravelmente. Sobre plantas de poder, enteógenas, há os que dizem que ela não leva a nada, apenas à comunicação ou entrada no astral e, portanto, não expande consciência nenhuma. Os adeptpos das plantas, como as religiões ou grupos Ahyauasqueiros, falam exatamente o contrário. Sobre orações já ouvi pessoas da eubiose dizerem que elas não têm nenhum efeito quando os pedidos são para a própria pessoa e inúmeros outros, a maioria, que elas têm poder sim, que Deus ouve nossos pedidos individuais, enquanto aqueles primeiros dizem que conversar com Deus é impossível, que você pode conversar com o Anjo da Guarda, etc., mas não com Deus. Quem leu a trilogia "Conversanbdo com Deus" não vai acreditar nisso. Alguns como Mooji, um ser que despertou, falam que todo conhecimento não significa nada e que o importante é conhecer o Eu Interno, a Consciência, acordar e que os conhecimentos ocultos ou esotéricos não levam a nada. Outros, que esse conhecimento é fundamental para caminhar lado a lado com a prática. Uns dizem que neste mundo fenomênico tudo é a ação da mente e, com o controle dela juntamente com o controle das emoções, tudo à sua volta muda, esta é a tendência, por exemplo, que se encontra nos espiritualistas quânticos, tão em voga. Dizem que acreditando piamente e sentindo que você já conseguiu o que quer, isto seq manifesta materialmente. Outros dizem que não é bem assim, o pensamento tem força sim, mas existem outros fatores em jogo para que as coisas se materializem, como o Karma, por exemplo. É preciso saber descobrir a verdade por si mesmo, intuir, porque se ficar a mercê de ouvir a todas as tendências, não se chega a conclusão nenhuma, em função das recomendações divergentes. Ou seja, descubra a verdade em si mesmo, do seu jeito, esta é a chave.

sábado, 11 de julho de 2015

Quem Somos Nós

Oi Quando olho pra mim ou pra você tem vários pedaços não sei qual parte é parte do que se parte e como é o todo de todas estas partes Às vezes gosto, muitas vezes desgosto do que vejo Sou fruto de medos, desejos, frustrações e pequenos sucessos Tudo em minhas avaliações e dos outros Nem melhor nem pior do que seja lá quem com suas outras partes em tantas partes de tantos outros Aí cabe sempre a pergunta quem sou eu, quem é você, quem são eles, elas? Estamos conectados e desconectados Tudo ao mesmo tempo? Tempo? Só um conceito como qualquer outro Eu, você, somos conceitos falhos que fazemos de nós mesmos O que sou, o que somos afinal? Quem tem a resposta? Astrologia? Tarô? Bíblia? Alcorão? Vedas? Não, não acredito em palavras Não acredito em nada que seja fruto dos nossos pensamentos, conceitos, teorias, filosofias Nada disso, tudo isso são apenas palavras Somos mais do que enxergamos de menos Temos desejo de vida, de viver mais intensamente Suplicamos ao vento respostas, amor, liberdade Desejamos ser de fato quem somos mas não sabemos como Queremos gritar do fundo do peito, ir além Sentir a unidade, sem partes, não dividida E isso seja talvez voltar pra casa Nosso lar, aonde está? Hoje eu sei que não choro ou rio só por mim Choro o meu choro, rio o meu riso que já sei ser o choro e o riso de todos Lamento se te magoei Foi só um desespero de alguém que não sabe Alguém como você Lidar com a vida Somos crianças no Universo dando os primeiros passos Nõ importa a idade Esqueça isso Somos vida e o que isso significa não sei Seu Deus é o mesmo que o meu Será mesmo? Conceitos de novo Ateu? Crente? O que isso importa não é mesmo? Palavras Talvez só uma: preplexidade Mas tudo bem, um dia me encontro e você também Só aí será possível de verdade a gente se encontrar Nos ver como de fato somos Além de qualquer título, nome, sobrenome, país, cor, sexo (pode enxer aqui de etecéteras) Até lá nos perdoemos uns aos outros Por tudo que fazemos e não fazemos Porque já sabemos que não sabemos Este talvez seja o primeiro passo para voltar para casa Sem máscaras de sabedoria Sem bengalas, malas vazias, abertas Todas as teorias, esqueça Todos os heróis, heroínas, esqueça Esqueça também estas palavras Esqueça tudo Só diga - Oi!

Oração dos Endividados

Senhora Senhor Protetora (or) dos Endividados Lembrai aos nossos credores que grandes bancos quebraram e foram ajudados pelos governos em todo o mundo Mas que estes mesmos governos e bancos não perdoraram as pessoas que estavam devendo Dai consciência a eles Dai luz a todos que cobram de quem faz de tudo para pagar mas não pode especialmente por causa da crise da qual os devedores também não têm culpa Dai sabedoria a quem julga os endividados honestos e trabalhadores que por ora possam estar sem trabalho para pagar o que devem Dai julgamento justo a quem não paga porque devem para ele e por isso a bola de neve do não pagamento Dai união aos povos e governos para que haja recuperação econômica e que tomem ciência da necessidade de melhor distribuição de renda em um mundo onde 1% têm a renda de todos os outros 99% Senhora Senhor Protetora (or) dos Endividados pedimos, portanto, que nos dê a todos condições de sair das dívidas fortalecendo-nos e também aos credores e também aos governos não só economicamente, mas com a consciência de que enquanto um homem ou mulher ou gay de todos os credos, de todas as etnias, de todas as ideologias estiver em perigo todos estão em perigo e por fim, Senhora Senhor Protetora (or) dos Endividados lembrai a todos que toda agressão injusta a qualquer ser e à natureza acaba de refletindo em todos os seres, sem exceção

quinta-feira, 25 de junho de 2015

O despertar sem religião nenhuma.

Eckhart Tolle e Mooji são dois seres atuais que despertaram. Falam a mesma coisa, com quase as mesmas palavras, cada um do seu jeito. Quando citam Jesus, Buda, Mahavira, citam seres que também despertaram, explicam pela ótima dos iluminados e não a nossa, que é absurda, repleta de conjecturas e pensamentos, pois são justamente estes que impedem-nos de nos iluminar. O foco é sempre aqui e agora, acordar neste instante, sem ego, que é o resultado de memórias, pensamentos, identificações. Falam em consciência, presença, vazio, silêncio. Eckhart Tolle fala em um video que se encontra no youtube, como tantos outros dele e de Mooji, que a época de ouro tanto falada, no passado longínquo da humanidade, era o paráiso, quando não havia pensamento, e estávamos todos, sem ego, imersos na haromin do todo, sem o sentimento da separatividade. Quando surgiu o pensamento, fomos expulsos daquele paraíso, com o propósito de desenvolver o conhecimento através do pensamento, e construir toda esta civilização que, ao longo da história, foi erguida através do fruto deles, nossos egos. Diz que chegamos ao ponto da evolução que agora devemos retornar à nossa casa, à casa do Pai, ao Paraíso, mas agora com o conhecimento, despertar para a nossa unidade com tudo e com todos, após essa jornada, com a consciência enriquecida pelos frutos do ego, o que somente é possível transcendendo-o, vivendo o aqui e agora, a presença, sem apego aos pensamentos. Mooji nos diz que somos anteriores ao Universo, jamais nascemos, jamais morreremos, somos esta consciência eterna, inabalável, somente nos esquecemos disso, que só é atingida enquanto estamos na ilusão do ego e dos pensamentos. Isso é tudo. Pode ser alongado, explicado em mil vertentes, mas o resumo é este, e eu concordo totalmente. Não porque procurar outra coisa. Conheça você mesmo, é o que sempre foi dito pelos sábios e iluminados, agora começo a entender o que é isso. E isso não leva um tempo para acontecer, não exige busca, simplesmente quando se entende com o mais profundo de si mesmo, aí está. Procurei a verdade toda minha vida e agora encontrei. ESqueça as religiões, conceitos de qualquer espécie. Isto não é um conceito, não exige crença em ninguém, nem em nada. Deus está em você, em cada um de nós, cabe a nós depertá-lo em nós mesmos, reconectarmo-nos a Ele dentro de nós, e simplesmente Ser. Se alguém lhe dissesse, um cara que fosse considerado um sábio extraordinário admirado por todos, que tudo o que ele fez foi descobrir dentro dele todas as respostas e no instante que fez isso obteve a paz e a sabedoria e que qualquer ser humano pode fazer o mesmo e o dever de cada um é fazer isso para ser feliz, você faria o quê? Agradeceria profundamente e tentaria encontrar o que ele encontrou dentro dele dentro de você, certo? Foi isso que ele recomendou não é mesmo? Mas, se ao invés de fazer isso, de procurar seguir o recado que ele deu, você passasse a idolatrá-lo e fundasse uma religião em nome dele? E pior, dissesse que somente ele falou a verdade definitiva, que os outros sábios anteriores são menores do que ele ou, pior ainda, se você dissesse que somente aceitando-o e divulgando o nome dele as pessoas poderiam se salvar do pecado, e iriam para o céu e não para o inferno, o que você estaria fazendo? Uma loucura não é mesmo? Não foi nada disso que ele te disse. Ele foi simples e direto: - Encontre a verdade dentro de você mesmo e seja livre. Ah, mas escreveram em um livro que ele disse que ninguém chegaria à verdade - deram o nome de Deus a ela - se não fosse através dele. Ora, o que ele quis dizer e disse, e talvez foi adulterado ou mal interpretado, é que ninguém chegaria à verdade, se não fosse do modo que ele disse, ou seja, procurando a verdade dentro de si mesmo. Não parece óbvio? Ora, é isso, e isso faz toda a diferença. Estamos há milênios cultuando fora de nós Krishna, Buda, Mahavira, Jesus, quando a única coisa que devereríamos ter feito é pocurar a verdade dentro de nós, para acordarmos, despertarmos da ilusão dos pensamentos, que resultaram em nossos egos, que nos trouxeram de um lado o conhecimento, mas de outro o sentimento de separatividade e todas as ilusões vindas deste sentimento, que nos impede sermos felizes, conectados e totalmente integrados uns aos outros, com o mundo, os universos, o cosmos. É hora de acordar, voltar para casa. Todos somos filhos da verdade, ou Deus, se preferir chamar assim.

domingo, 21 de junho de 2015

Magia. Afinal, qual o segredo ou o que é Magia?

A magia é magia até você descobrir como é que faz. Falam em branca, cinza e negra, sendo a primeira para fins altruístas, a última para fins egóicos e maléficos e a cinza uma intermediária entre as duas. A força da fé, do pensamento, da visualização e do sentir como verdade aquilo que se objetiva é uma forma de magia, dizem inúmeros exotéricos de todos os tempos e, na atualidade, esse parecer ganhou reforço com a adesão de pensadores que aplicam as teorias quânticas a fundamentos espiritualistas. Não basta pensar e visualizar o que se quer, tem que sentir que já se alcançou. Sair da condição de pedinte para a de agradecido antecipadamente com o que se vai conquistar (clique e leia mais). Se há sinais de ansiedade com o que tanto se deseja é por que você você ainda não está sentindo de verdade a conquista, está com dúvidas se vai ou não atingir aquilo que almeja. Mas é preciso encaixar esta tese com a lembrança de que tudo tem o seu tempo certo, que não se pode apressar as águas dos rios, ou seja, se levarmos isso em conta, além de pensar, visualizar e sentir corretamente, temos que saber esperar o momento de acontecer. A pergunta é o que leva a esta espera, partindo do pressusposto que já cumprimos os passos anteriores e estamos sentindo de fato como já alcançado. Ou a espera é a prova de que ainda não sentimos de verdade e no momento que o fizermos a coisa acontece? Mas, se a partir de ter sentido isso de fato houver ainda um tempo até a realização ou materialização do que se desejou, esta espera está cargo do quê ou de quem, de que forças? Já ouvi falar que o motivo do desejo é muito importante. Se você deseja algo que é para o seu bem e não prejudica ninguém, é mais fácil de se concretizar. O não prejudicar passa pelo seu carma, pelo que você tem que aprender. Não alcançar, ou pelo menos não alcançar agora, fará com que você tome certas atitudes ao enfrentar determinadas situações que o levarão a aprender coisas que estavam faltando em você, seriam as tais lições da vida. E tem também o fato de que se o que você deseja, além de ser para o seu bem, para o da sua família, for bom para muito mais gente, mais força ganha para a sua concretização. Vamos supor que você deseja ganhar uma boa soma de dinheiro para se livrar das dívidas, para comprar um carro pois está sem nenhum, para poder arrumar os dentes, para ajudar os filhos que estão precisando, para auxiliar sua mulher que está assumindo as despesas e não está dando conta, para poder ter mais lazer porque você e ela não têm isso faz tempo e a saúde de vocês já está dependendo disso e que, além de tudo, você quer ganhar uma boa soma de dinheiro para se dedicar mais à espiritualidade, poder ter mais tempo para meditar, escrever um livro, fazer cursos que o enriqueçam profissionalmente, culturalmente e interiormente, para poder contribuir melhor com a humanidade e defender causas que são imprescindíveis para o bem coletivo, você terá adquirido muita força para atingir seu objetivo. Neste caso, o tempo de espera entre o desejo e a concretização dele, foi o tempo de pensar corretamente, visualizar da maneira certa, sentir profundamente, aprender as lições que a falta de dinheiro lhe deram e maturar o que você vai fazer com a soma conquistada para benefício próprio, das pessoas à sua volta e do bem coletivo. No momento em que tudo isso se juntar, todas as forças do Universo, do Cosmos e Divina atuarão para que aquele seu desejo se manifeste imediatamente ou logo que todas estas forças cheguem a conclusão que o momento é agora. Aí cabe a pergunta sobre o julgamento que estas forças fariam, que conjunturas e o quê elas analisariam para determinar este momento. Elas já teriam neste caso, o sinal verde, mas ainda não sairiam imediatamente com o carro naquele cruzamento, dariam antes uma olhadinha para os lados antes de acelerar. Uma olhadinha, ou seja, quando tudo estiver desse modo reunido, você está muito próximo de ter seu objetivo alcançado. Tudo que disse até aqui não leva em conta a magia cerimonial, que é uma outra história com inúmeras vertentes e muito já se falou sobre elas. Estou falando da magia simples, que não deixa de ser muito complexa, levando em conta a soma de condições que ela necessita para que funcione, nesta abordagem singela. Mas como não deixar de ser singelo diante do Grande Mistério? Temos pistas, mas jamais conclusões definitivas, impossíveis neste estado limitado em que nos encontramos. Prefiro falar sobre pistas do que concluir que tudo já está explicado, revelando como verdade definitiva seja o que for, como já tentaram em “O Segredo” e outras inúmeras obras de auto-ajuda. A humildade não é motivo de orgulho, é apenas um reconhecimento de que sabemos muito pouco, mas isso não é motivo para desistir nunca. Sigamos com o que temos e refletindo sempre, cada um a seu modo, e somando pistas.

sábado, 6 de junho de 2015

Fontes de Fé não faltam neste mundo

De acordo com a etimologia, a palavra fé tem origem no Grego "pistia" que indica a noção de acreditar e no Latim "fides", que remete para uma atitude de fidelidade. Na Grécia, politeísta, havia inúmeros deuses e deusas, e sua religiosidade influenciou os cultos e crenças etruscos, que viviam na pensínsula itálica mais ou menos correspondente hoje à atual Toscana, formando depois a religiosidade politeísta romana antiga, que também sofreu influências orientais. O hinduísmo é considerado a religião mais antiga do planeta, sem um fundador, com um vsto corpo de escrituras, como os Vedas, Upanixades, Tantras, Ágamas, Puranas, Mahabarata, Ramayana e o Bhagavad Gitã, um tratado do Mahabarata, narrado pelos deus Krishna e que é um espécie de síntese dos ensinamentos dos Vedas. Shenismo é um dos nomes que se dá ao conjunto de tradições étnicas, mitológicas e religiosas da China, que inclui divindades, semideuses, heróis, dragões e ancestrais. Ao longo dos séculos, houve a introdução do budismo, confucionismo, taoísmo, mitologias, crenças e práticas diversas. O cristianismo e suas milhares de vertentes, o islamismo e suas ramificações e o judaísmo são por demais conhecidos de todos nós, e os dois primeiros são a razão de fé da maior parte da humanidade. No Brasil, o Espiritismo que nasceu na França, consolidou-se como uma importante religião que transforma-se dia a dia, desde seu nascimento com Alan Kardec, principalmente após sua divulgação pelo médium Chico Xavier. Na África, onde o cristianismo e o islamismo dominam hoje, as tradições religiosas e miotológivas são inúmeras, de acordo com as regiões. A mitologia africana foi levada para as américas pelos escravizados, incluindo congo, angola, banta, axânti, fânti e igbo. O culto aos Orixás, da mitologia Iorubá foi muito difundido e, no Brasil, influenciou o nascimento da Umbanda e do nosso Candomblé. Outra fonte importante é o xamanismo. A palavra xamã vem do russo - tungue saman - e corresponde a práticas dos povos não budistas das regiões asiátias e árticas, principalmente a Sibéria. Contudo, sabe-se que o xamanismo sempre foi praticado, de alguma forma, em diversas regiões do mundo e, nas Américas, pelos índios de inúmeras tribos, sem um princípio unificador. Envolve transe, magia, invocação de espíritos, música, dança e muitos utilizam ervas enteógenas. As fontes de fé espalhadas pelo mundo dariam só em sua nomeação um livro de grosso volume, incluindo as tradições ocultas e esotéricas que, por si só, são em número extraordinário, crescendo a cada dia. A Teosofia, por exemplo, é um termo que designa diferentes doutrinas místicas e iniciáticas de sentido esotérico, um substrato de todas as religiões e filosofias do mundo, ganhou destaque com a fundação da Sociedade Teosófica, cuja grande personalidade fundadora foi Helena Peytrovna Blavatsky, um ícone do esoterismo que transformou o modo de pensar de milhões ou mesmo bilhões de pessoas, dado a sua influência nas mais diversas correntes de pensamento. Aqui no Brasil, sincretismos de todas as espécies, são verificados, e já é quase impossível catalogar todas as variedades de crenças. Paganismo e monoteísmo, por exemplo, muitas vezes acabam convivendo de maneira impensada anteriormente. Ufologia, astrologia, cristianismo, espiritismo, xamanismo, hinduísmo, budismo, tradicões maias, muitas vezes podemos encontrar tudo isso em um só grupo esotérico.

domingo, 1 de março de 2015

(Arte de Rassouli) Nunca confunda espiritualidade com religião. A religião organizada foi desacreditada, o mesmo não acontece com a espiritualidade. A ciência nunca alcançou a objetividade pura e negar a subjetividade, tal como é hábito ela fazer, é o mesmo que negar o amor, a confiança, a beleza, a compaixão, a moral e a própria mente. Para lá dos cinco sentidos há um reino de possibilidades infinitas, a chave que pode abrir todo o seu potencial é a consciência. Conhece a ti mesmo, disseram sábios e visionários, e dentro de ti encontrarás a verdadeira fonte de tudo: a consciência.