domingo, 21 de junho de 2015

Magia. Afinal, qual o segredo ou o que é Magia?

A magia é magia até você descobrir como é que faz. Falam em branca, cinza e negra, sendo a primeira para fins altruístas, a última para fins egóicos e maléficos e a cinza uma intermediária entre as duas. A força da fé, do pensamento, da visualização e do sentir como verdade aquilo que se objetiva é uma forma de magia, dizem inúmeros exotéricos de todos os tempos e, na atualidade, esse parecer ganhou reforço com a adesão de pensadores que aplicam as teorias quânticas a fundamentos espiritualistas. Não basta pensar e visualizar o que se quer, tem que sentir que já se alcançou. Sair da condição de pedinte para a de agradecido antecipadamente com o que se vai conquistar (clique e leia mais). Se há sinais de ansiedade com o que tanto se deseja é por que você você ainda não está sentindo de verdade a conquista, está com dúvidas se vai ou não atingir aquilo que almeja. Mas é preciso encaixar esta tese com a lembrança de que tudo tem o seu tempo certo, que não se pode apressar as águas dos rios, ou seja, se levarmos isso em conta, além de pensar, visualizar e sentir corretamente, temos que saber esperar o momento de acontecer. A pergunta é o que leva a esta espera, partindo do pressusposto que já cumprimos os passos anteriores e estamos sentindo de fato como já alcançado. Ou a espera é a prova de que ainda não sentimos de verdade e no momento que o fizermos a coisa acontece? Mas, se a partir de ter sentido isso de fato houver ainda um tempo até a realização ou materialização do que se desejou, esta espera está cargo do quê ou de quem, de que forças? Já ouvi falar que o motivo do desejo é muito importante. Se você deseja algo que é para o seu bem e não prejudica ninguém, é mais fácil de se concretizar. O não prejudicar passa pelo seu carma, pelo que você tem que aprender. Não alcançar, ou pelo menos não alcançar agora, fará com que você tome certas atitudes ao enfrentar determinadas situações que o levarão a aprender coisas que estavam faltando em você, seriam as tais lições da vida. E tem também o fato de que se o que você deseja, além de ser para o seu bem, para o da sua família, for bom para muito mais gente, mais força ganha para a sua concretização. Vamos supor que você deseja ganhar uma boa soma de dinheiro para se livrar das dívidas, para comprar um carro pois está sem nenhum, para poder arrumar os dentes, para ajudar os filhos que estão precisando, para auxiliar sua mulher que está assumindo as despesas e não está dando conta, para poder ter mais lazer porque você e ela não têm isso faz tempo e a saúde de vocês já está dependendo disso e que, além de tudo, você quer ganhar uma boa soma de dinheiro para se dedicar mais à espiritualidade, poder ter mais tempo para meditar, escrever um livro, fazer cursos que o enriqueçam profissionalmente, culturalmente e interiormente, para poder contribuir melhor com a humanidade e defender causas que são imprescindíveis para o bem coletivo, você terá adquirido muita força para atingir seu objetivo. Neste caso, o tempo de espera entre o desejo e a concretização dele, foi o tempo de pensar corretamente, visualizar da maneira certa, sentir profundamente, aprender as lições que a falta de dinheiro lhe deram e maturar o que você vai fazer com a soma conquistada para benefício próprio, das pessoas à sua volta e do bem coletivo. No momento em que tudo isso se juntar, todas as forças do Universo, do Cosmos e Divina atuarão para que aquele seu desejo se manifeste imediatamente ou logo que todas estas forças cheguem a conclusão que o momento é agora. Aí cabe a pergunta sobre o julgamento que estas forças fariam, que conjunturas e o quê elas analisariam para determinar este momento. Elas já teriam neste caso, o sinal verde, mas ainda não sairiam imediatamente com o carro naquele cruzamento, dariam antes uma olhadinha para os lados antes de acelerar. Uma olhadinha, ou seja, quando tudo estiver desse modo reunido, você está muito próximo de ter seu objetivo alcançado. Tudo que disse até aqui não leva em conta a magia cerimonial, que é uma outra história com inúmeras vertentes e muito já se falou sobre elas. Estou falando da magia simples, que não deixa de ser muito complexa, levando em conta a soma de condições que ela necessita para que funcione, nesta abordagem singela. Mas como não deixar de ser singelo diante do Grande Mistério? Temos pistas, mas jamais conclusões definitivas, impossíveis neste estado limitado em que nos encontramos. Prefiro falar sobre pistas do que concluir que tudo já está explicado, revelando como verdade definitiva seja o que for, como já tentaram em “O Segredo” e outras inúmeras obras de auto-ajuda. A humildade não é motivo de orgulho, é apenas um reconhecimento de que sabemos muito pouco, mas isso não é motivo para desistir nunca. Sigamos com o que temos e refletindo sempre, cada um a seu modo, e somando pistas.

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