segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Espiritualidade sem consciência social não existe.

Você está no mundo não por acaso. Acredite ou não você pediu pra vir pra cá, porque aqui teria o que precisa, viver as experiências de que necessitava, para aprender, se autoconhecer, se relacionar, superar dificuldades, aprimorar seu espírito para evoluir, ser mais completo, mais inteiro. Você veio branco, negro, vermelho, amarelo, homem, mulher, gay, bissexual, no Brasil ou em qualquer outro país. Veio para a Terra, onde e como teria o palco ideal para o seu drama com outros personagens que o ajudarão e atrapalharão na caminhada dentro de um roteiro flexível, que vai mudando no transcorrer no espetáculo de acordo com o seu desempenho e suas escolhas. O roteiro básico é seu Karma e seu darma. Karma como efeito de causas que você plantou ao longo de sua jornada por vários planetas e neste aqui mesmo. Darma como o caminho da lei divina, da retidão, da justiça, do amor, da solidariedade, enfim, de bons valores que ajudam a viver em harmonia, a se autoconhecer, a conhecer o outro, a respeitar todas as formas de vida, a transcender o ego. Não importa nada a religião que você segue e, melhor ainda, se você superou essa coisa de ter uma religião e entrou de fato no caminho de quem busca a verdade, que passa pelo conhecimento e sentimento de que a felicidade está dentro de você e dentro do amor por tudo e por todos. Portanto, dizer que tudo é como é e está bem assim é comodismo e não espiritualidade. Explicando: se existem pessoas pobres e ricas, pessoas doentes e saudáveis, você não deve aceitar isso passivamente como Karma e sim trabalhar para que todos possam ser felizes ao máximo, incluindo você, claro. Aceitar a vida como ela é não significa ficar parado diante dos problemas, mas aceitar que existem problemas e que eles podem ser resolvidos se você e todos colaborarem para resolver os próprios e os da humanidade, dentro do alcance de cada um, que pode ser esticado pela força de vontade, amor, conhecimento e sabedoria como meta. Ou seja, estamos dizendo que espiritualidade sem consciência social é impossível, pois o verdadeiro espiritualista trabalha pelo melhor para si e para os outros, sejam eles quem forem, como forem, onde estiverem aqui neste planeta, em todos os reinos: mineral, vegetal, animal, humano, encarnados ou desencarnados. Aquela história do espiritualista que mergulha em si mesmo para encontrar a verdade e dane-se o resto não existe, pois estamos todos inter relacionados. Mergulhar em si mesmo, em busca de autoconhecimento, é fundamental, mas se você está se conhecendo de verdade está aprendendo a amar a tudo e a todos os seres. Sair da caixinha das religiões, sejam elas quais forem, também é fundamental.