sexta-feira, 31 de julho de 2015

O liquidificador da Nova Era e o Bolo da Idade de Ouro

Estamos vivendo um período de turbulências em todas as esferas no Planeta Terra: sociais, religiosas, políticas... Limpeza da sombra é asssim mesmo, exige esforço, dói, machuca, é duro enfrentar o maior de todos os inimigos, nós mesmos, mas essa é a mais importante e inevitável batalha da vida, estamos todos aqui para isso, enfrentar nossas sombras individuais e coletivas para construir um Eu, um Nós, uma Sociedade de verdade, que valha a pena para todos, sem preconceitos, sem privilégios absurdos, sem hipocrisia, sem empurrar tudo pra debaixo do tapete. Esta é a hora anunciada em todas as tradições de todos os tempos. Primeiro reconhecer e enfrentar a sombra para depois despertar, tirar a sujeira que tapa a luz.É o novo nascendo em meio ao turbilhão de acontecimentos, batendo tudo em um liquidificador cósmico e humano, como os ingredientes de uma receita de bolo, antes de ser levado ao forno. O bolo ainda não está a vista, mas está sendo preparado e, antes que possa ser comido por todos, é pŕeciso ter paciência, esperar que a mistura correta seja feita, que o forno esteja quente, que cresca e apareça. Cada um de nós é também um ingrediente que vai se misturar aos outros. Precisamos ser bons ingredientes para que o resultado seja o melhor bolo possível para todos. E este liquidificador cósmico tem um segredo: enquanto bate, o que não serve para o novo bolo vai sendo desintegrado dentro do liquidicador. Dá pra ouvir os gritos dos velhos ingredientes. Eles berram bem alto, protestando contra as energias da nova era. Tudo que queriam é comer aquele velho bolo de sempre.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Dor e desespero na luta do ego com o Eu Superior.

Era um pôr do Sol magnífico, ali naquela montanha, onde eu e ela saudávamos nosso amor e a vida, redescobrindo o gosto de estar vivo após tantas tempestades. Fazia anos que me sentia numa maratona entre a vida e a morte, correndo sem fôlego, me recusando a desistir, a cair em depressão, apesar de mil vezes ter desejado a morte. Corria e me peguntava o porquê daquilo tudo, sem nada entender, apenas uma intuição de que tudo aquilo era preciso para me reconstruir como pessoa, nascer de novo, de fato. O fato é que não aguentava mais a mim mesmo. Este ego já não me servia mais, não caía bem, não se ajustava a meus sonhos, à minha procura pela liberdade e amor infinitos. Na verdade, hoje eu sei, eu queria mesmo é que aquele ego morresse para que meu Eu Superior assumisse o comando. A maratona era a limpeza que acontecia a cada passo. A cada gota de suor que se desprendia e era lançada à terra, esta absorvia um hábito, um velho modo de pensar, um rancor, um remorso, um sentimento inadequado, uma estrutura rígida, uma carapaça, uma teoria inválida, um preconceito, e a terra levava tudo para o fundo, para queimar em suas entranhas. Enquanto corria, o vento assoprava em meu ouvido energias, palavras e canções que eu não conseguia ouvir, mas que entravam em meu ser e atuavam, me modificando lentamente, sem aparentes alterações na superfície. Não, aquele mundo que construí não me interessava mais, já não tinha mais nada a ver com ele, que fosse embora, que sumisse de mim. Quando pedia para morrer eu não sabia, mas o que queria era isso, não desencarnar de fato, mas deixar assumir nessa carne o verdadeiro Eu, a que todos têm o direito nesta jornada neste planeta, mas é preciso querê-lo com todas as forças do Universo. Estava francamente desjustado, desequilibrado, numa corda bamba, que tinha a morte de um lado e a vida de outro. Trôpego, eu caminhava, sentindo náusea, tontura, falta de ar. A metaformose não era ao estilo kafkanianao, mas era sim espiritual, intuitiva, mental, emocional, vital e física, completa. Não tinha mais nada naquele ego que me prendesse a ele, do que se orgulhar, ao contrário, não curtia mais nada nele. Estava disposto a arrancá-lo a fórceps ou deixá-lo para trás como uma cobra deixa a velha pele. Ás vezes, enquanto sofria naquele montanha russa de íngremes subidas e descidas, eu gritava desesperado, clamava aos céus e aos deuses que me tirassem dali, que me dessem paz, um lugar tranquilo onde pudesse me sentir seguro. Em outras ocasiões, me sentia absolutamente vazio, perplexo, amorfo, de mãos atadas, sem saber o que fazer enquanto meu corpo-carro era arrastado a uma velocidade frenética. Nada fazia sentido, a não ser que o destino estivesse dizendo que não adiantava fazer nada e eu estava condenado ou então tudo fazia parte do processo de renascer: caos, tempestade, chuva forte, chuva fina, sem chuva e, finalmente, o sol surgiria. Nada fácil se livrar de si mesmo, de suas próprias amarras construídas talvez durante milhões de anos, em várias encarnações. Mas esta era a tarefa, hoje eu sei, era a única coisa de fato que importava. Tudo em volta era cenário e atores, o palco para esta aventura decisiva. Quantos não estão passando por isso sem se darem conta de que o que acontece é esta batalha entre ego e Eu Superior, um para ser vencido e outro para assumir vitorioso, tudo dentro de nós. Passamos a vida toda construindo um ego, aprimorando-o, batalhando pelo seu sucesso, a qualquer preço ou não, colocando ética ou não no percurso e jamais suspeitamos que a missão é vencê-lo, transcendê-lo, ultrapassá-lo. O fortalecimento do ego, coroado dos chamados sucessos pessoais, podem nos dar satisfações momentâneas, orgulho, vaidade, mas não felicidade, o ego não pode nos conduzir de volta pra nossa verdadeira casa, onde somos plenos de amor, paz, liberdade. A maioria quando entra em uma caminhada espiritual não se dá conta disso. Pode até saber racionalmente, ter lido em algum lugar ou escutado sobre esta batalha, mas só vai entendê-la de fato depois de muito tempo, provavelmente quando estiver vivendo uma noite profunda como eu vivia. Aquilo era um verdadeiro inferno, problemas de todos os lados, de todas as matizes se acumulavam e me atormentavam continuamente. Uma leitura aqui, um video ali, uma música, uma meditação ou uma caipirinha ou uma dose de ahyauasca, eram os momentos de relaxamento, de aparente repouso para continuar a correr logo a seguir. A noite escura da alma. O desespero tinha um contraponto na fé que me fazia seguir adiante. Uma fé turva, embaçada, atirada para todos os lados, sem conhecimento de causa, mas indispensável, pois sem ela teria desistido, me matado. Não sabia onde estava o nó de mim mesmo. Pedia a Deus que me esclarecesse logo e me livrasse de uma vez daquela situação aterradora. Comecei aos poucos a fazer paralelos entre o que eu estava vivendo e o Planeta todo, com toda a sua humanidade. Era chegado o tempo da transformação final, da separação do joio e do trigo e, se isso se dava lá fora, primeiro se dava dentro de cada um de nós. Era urgente realmente. A Terra e seus habitantes viveriam uma idade de ouro em breve, mas antes teria que deixar subir todas as sombras e fazer todas as limpezas em cada um de nós. Muitos, já preparados, sorririam e agradeceriam o que estava acontecendo, muitos viveriam sua agonia tempestuosa antes do renascer e muitos simplesmente se agarrariam aos seus egos e morreriam para este Planeta regenerado, teria
m que reencarnar em outros planetas mais atrasados, ajustados a suas vibrações. Era a luz entrando, começava a entender o processo, agora era confiar, soltar o corpo e deixar que o Eu Superior assumisse tudo.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

A procura da verdade

Há muitas contradições no mundo esotérico. Em ufologia, por exemplo, alguns dizem, como a Eubiose, que todos as naves avistadas vêm de Agharta e suas 7 cidades no centro da Terra, e são remanescentes da Atlântida, civilização altamente avançada tecnologicamente que foi destruída e o continente afundou, sendo que os mais evoluídos retiraram-se para Agharta. Outros inúmeros falam de naves e seres vindos de inúmeros locais no espaço, como das Plêiades, de Orion, etc. Sobre datas do retorno de Jesus ou do Maytrea, ou do contato com os extraterrestres, há datas de todos os tipos. Sobre se haverá ou não uma terceira guerra, novas controvérsias. Sobre a atuação do Karma em nosssas vidas, há os que dizem para esquecer isso, que tudo está na consciência e basta despertar, que isso não depende de linearidade no tempo, degrau a degrau e outros que falam sobre ir adquirindo conhecimento, passo a passo, degrau a degrau. No espiritismo se fala em comunicação com os espíritos, corriqueira, inclusive os de alta evolução e na teosofia e eubiose que toda comunicação com espíritos se dá apenas com os que estão no plano astral e quando há, pois a maioria das comunicações são com cascões astrais, deixados para trás, uma espécie de cadáver que conserva a forma emocional do seu ex-ocupante durante tanto tempo quanto a energia que o formou perdurar. Um período que pode variar consideravelmente. Sobre plantas de poder, enteógenas, há os que dizem que ela não leva a nada, apenas à comunicação ou entrada no astral e, portanto, não expande consciência nenhuma. Os adeptpos das plantas, como as religiões ou grupos Ahyauasqueiros, falam exatamente o contrário. Sobre orações já ouvi pessoas da eubiose dizerem que elas não têm nenhum efeito quando os pedidos são para a própria pessoa e inúmeros outros, a maioria, que elas têm poder sim, que Deus ouve nossos pedidos individuais, enquanto aqueles primeiros dizem que conversar com Deus é impossível, que você pode conversar com o Anjo da Guarda, etc., mas não com Deus. Quem leu a trilogia "Conversanbdo com Deus" não vai acreditar nisso. Alguns como Mooji, um ser que despertou, falam que todo conhecimento não significa nada e que o importante é conhecer o Eu Interno, a Consciência, acordar e que os conhecimentos ocultos ou esotéricos não levam a nada. Outros, que esse conhecimento é fundamental para caminhar lado a lado com a prática. Uns dizem que neste mundo fenomênico tudo é a ação da mente e, com o controle dela juntamente com o controle das emoções, tudo à sua volta muda, esta é a tendência, por exemplo, que se encontra nos espiritualistas quânticos, tão em voga. Dizem que acreditando piamente e sentindo que você já conseguiu o que quer, isto seq manifesta materialmente. Outros dizem que não é bem assim, o pensamento tem força sim, mas existem outros fatores em jogo para que as coisas se materializem, como o Karma, por exemplo. É preciso saber descobrir a verdade por si mesmo, intuir, porque se ficar a mercê de ouvir a todas as tendências, não se chega a conclusão nenhuma, em função das recomendações divergentes. Ou seja, descubra a verdade em si mesmo, do seu jeito, esta é a chave.

sábado, 11 de julho de 2015

Quem Somos Nós

Oi Quando olho pra mim ou pra você tem vários pedaços não sei qual parte é parte do que se parte e como é o todo de todas estas partes Às vezes gosto, muitas vezes desgosto do que vejo Sou fruto de medos, desejos, frustrações e pequenos sucessos Tudo em minhas avaliações e dos outros Nem melhor nem pior do que seja lá quem com suas outras partes em tantas partes de tantos outros Aí cabe sempre a pergunta quem sou eu, quem é você, quem são eles, elas? Estamos conectados e desconectados Tudo ao mesmo tempo? Tempo? Só um conceito como qualquer outro Eu, você, somos conceitos falhos que fazemos de nós mesmos O que sou, o que somos afinal? Quem tem a resposta? Astrologia? Tarô? Bíblia? Alcorão? Vedas? Não, não acredito em palavras Não acredito em nada que seja fruto dos nossos pensamentos, conceitos, teorias, filosofias Nada disso, tudo isso são apenas palavras Somos mais do que enxergamos de menos Temos desejo de vida, de viver mais intensamente Suplicamos ao vento respostas, amor, liberdade Desejamos ser de fato quem somos mas não sabemos como Queremos gritar do fundo do peito, ir além Sentir a unidade, sem partes, não dividida E isso seja talvez voltar pra casa Nosso lar, aonde está? Hoje eu sei que não choro ou rio só por mim Choro o meu choro, rio o meu riso que já sei ser o choro e o riso de todos Lamento se te magoei Foi só um desespero de alguém que não sabe Alguém como você Lidar com a vida Somos crianças no Universo dando os primeiros passos Nõ importa a idade Esqueça isso Somos vida e o que isso significa não sei Seu Deus é o mesmo que o meu Será mesmo? Conceitos de novo Ateu? Crente? O que isso importa não é mesmo? Palavras Talvez só uma: preplexidade Mas tudo bem, um dia me encontro e você também Só aí será possível de verdade a gente se encontrar Nos ver como de fato somos Além de qualquer título, nome, sobrenome, país, cor, sexo (pode enxer aqui de etecéteras) Até lá nos perdoemos uns aos outros Por tudo que fazemos e não fazemos Porque já sabemos que não sabemos Este talvez seja o primeiro passo para voltar para casa Sem máscaras de sabedoria Sem bengalas, malas vazias, abertas Todas as teorias, esqueça Todos os heróis, heroínas, esqueça Esqueça também estas palavras Esqueça tudo Só diga - Oi!

Oração dos Endividados

Senhora Senhor Protetora (or) dos Endividados Lembrai aos nossos credores que grandes bancos quebraram e foram ajudados pelos governos em todo o mundo Mas que estes mesmos governos e bancos não perdoraram as pessoas que estavam devendo Dai consciência a eles Dai luz a todos que cobram de quem faz de tudo para pagar mas não pode especialmente por causa da crise da qual os devedores também não têm culpa Dai sabedoria a quem julga os endividados honestos e trabalhadores que por ora possam estar sem trabalho para pagar o que devem Dai julgamento justo a quem não paga porque devem para ele e por isso a bola de neve do não pagamento Dai união aos povos e governos para que haja recuperação econômica e que tomem ciência da necessidade de melhor distribuição de renda em um mundo onde 1% têm a renda de todos os outros 99% Senhora Senhor Protetora (or) dos Endividados pedimos, portanto, que nos dê a todos condições de sair das dívidas fortalecendo-nos e também aos credores e também aos governos não só economicamente, mas com a consciência de que enquanto um homem ou mulher ou gay de todos os credos, de todas as etnias, de todas as ideologias estiver em perigo todos estão em perigo e por fim, Senhora Senhor Protetora (or) dos Endividados lembrai a todos que toda agressão injusta a qualquer ser e à natureza acaba de refletindo em todos os seres, sem exceção