sábado, 3 de outubro de 2015

Utopia

Quando Thomas Morus, escritor inglês que viveu de 1480 a 1535 escreveu Utopia, imaginou uma sociedade perfeita, que proporcionava as melhores condições de vida a um povo equilibrado, vivendo harmonicamente, em paz e feliz, com todo o tempo livre para as artes, leitura e auto-conhecimento. Ao confrontar tal mundo com as sociedades reais, onde predominam os conflitos de todas as ordens, aquele pareceu tão distante, que se tornou inevitável dizer que Utopia era apenas uma ilusão, algo impossível de acontecer. Desse modo, Utopia virou, popularmente, um termo pejorativo, enquanto filosoficamente passa a ser um ideal a ser perseguido, especialmente em termos sociais. Ou seja, sem utopias, sem a busca por uma sociedade melhor, sem a imaginação, a criatividade e o desejo de realizá-la ficaríamos estagnados e conformados com as imperfeições dos nossos modelos de sociedades. Portanto, ao invés de quase xingar alguém de utópico quando propõe ou manifesta o desejo de mudar para revolucionar a sociedade, devemos valorizar a utopia, pois é ela que nos movimenta em busca de uma sociedade melhor para todos.

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