quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Os hippies e os beats..e agora?

Na década de 1950, surgiu, nos Estados Unidos, um dos primeiros movimentos da contracultura: a Beat Generation (Geração Beat). Os Beats eram jovens intelectuais, principalmente artistas e escritores, que contestavam o consumismo e o otimismo do pós-guerra americano, o anticomunismo que havia se generalizado e a falta de pensamento crítico. Na década de 1960, surgiu na França e logo conquistou os EUA o mais influente movimento de contracultura já existente: o movimento hippie. Os hippies se opunham radicalmente aos valores culturais considerados importantes na sociedade: o trabalho, o consumismo, o patriotismo e nacionalismo, a ascensão social e até mesmo a "estética padrão". Era a contracultura, a rebeldia, o enfrentamento da ordem existente, um movimento de esquerda, anárquico, não violento fisicamente, mas de potência esmagadora, tanto que a partir daí o mundo entrou numa nova esfera, com novos comportamentos libertários jamais vistos. Depois, aos poucos, o movimento foi sendo absorvido pela indústria e se tornou um modismo apenas, mas suas marcas ficaram e produziram avanços que seriam impossíveis sem os beats e os hippies. Contudo, de lá pra cá, sentimos sim um grande hiato, um grande vazio, uma carência enorme de novidades contundentes, que deem uma nova sacudida na sociedade.

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