quinta-feira, 2 de junho de 2016

Julgamentos

Qual ao grau de certeza de que se tem sobre alguma coisa? Provas científicas, ok. Evidências nem sempre são o fato, mas confundem-se com aparências e levam a enganos, alguns terríveis. Interpretações são feitas através dos filtros que somos e que temos à disposição. Excetuando os julgamentos propositalmente tendenciosos, os outros estão sempre sujeitos a estas imperfeições do julgador, quando não há provas científicas. Mas o que dizer, por exemplo, de uma materialização que se vê diante dos olhos, sem truques ou ilusionismo? Um colar, por exemplo, que de repente aparece na sua frente, do nada? Aí, entramos no campo do metafísico e, nele também, há infinitas margens para as mais diversas opiniões, pessoais ou vindas de escolas de religiosidade as mais variadas. A relatividade impõe-se em qualquer tema e matéria e, mesmo as descobertas científicas, vão ampliando nossos campo de visão e percepção da realidade, com o tempo. Teorias da origem de tudo são modificadas, o Big Bang acaba sendo contestado com a pergunta do que havia antes, que elementos existiam para que pudesse haver a explosão que deu origem a tudo. O modo de enxergar o mundo à nossa volta ganha contornos diferentes conforme o observador vê o observado, com a bagagem que traz dentro de si. Por isso, é tão difícil julgar, concluir, tudo é movimento constante, inclusive nossa consciência que se transforma a cada instante, assim como nossos corpos físicos. Tudo nasce, cresce, morre e renasce, de alguma forma. Tudo o que sabemos é que há uma infinitude de possibilidades num universo infinito de matérias físicas em infinitos planos de existência e consciência, que é o que vamos concluindo com as descobertas científicas, como as da física quântica. Estamos engatinhando neste universo.

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